Segundo dados oficiais do Ministério do Planejamento (MPOG), constantes dos boletins estatísticos de pessoal, o número de agentes federais em serviço tem diminuído nos três anos de Governo Dilma, ao contrário do panorama que existia durante o Governo Lula.
Dados oficiais do MPOG comprovam que, a cada ano, 130 agentes federais abandonam a Polícia Federal e buscam um futuro melhor, retornando à iniciativa privada ou migrando para carreiras públicas mais valorizadas.
Números oficiais do MPOG apontam que, entre 2010 e 2013, uma média de 11 agentes federais abandonou a PF a cada mês. Como possíveis causas são citadas as condições extremas de trabalho, com risco de vida e jornadas irregulares, e um congelamento salarial que já alcança cinco anos.
Os agentes federais possuem nível superior e competências estratégicas de combate ao crime organizado, tráfico de drogas e armas, corrupção, crimes ambientais, eleitorais, relacionados à justiça do trabalho, assim como terrorismo, tráfico de pessoas, e muitos outros.
Porém, os dados oficiais do MPOG demonstram que a quantidade de novos policiais não tem compensado aqueles que se aposentam. Como exemplo, se 130 agentes federais abandonam a PF a cada ano, um novo concurso para 400 novos policiais seria dissipado em praticamente três anos.
Os dados mostram que existe um índice altíssimo de abandono próximo à realização do concurso. Muitos candidatos que passam nas primeiras fases do concurso desistem antes de tomarem posse, e muitos outros abandonam a carreira pouco tempo depois de entrarem em exercício.
Tentar entender por que o Governo Federal desvalorizou a carreira dos agentes federais é uma tarefa difícil. Porém, recente pesquisa da Federação, com uma margem de erro de apenas 2%, entrevistou 2360 policiais federais, e 94,34% dos entrevistados afirmaram que a falta de investimentos da Polícia Federal é um castigo pelas investigações sobre Corrupção.
