sexta-feira, 26 de julho de 2013

CETO evita crime passional no bairro Nova Itabuna


A Polícia Militar de Itabuna conseguiu evitar o que seria um crime passional, aquele movido pela paixão, pelo ódio, prendendo o técnico de som Diergue Felipe Nunes Nascimento, de 24 anos, nesta noite de quinta-feira (25). O caso ocorreu na Rua B, bairro Nova Itabuna, após o acusado bater na porta da ex-noiva F. R. P, de 17 anos, portando um revólver calibre 32. A adolescente não abriu o portão, mas acionou a PM que, de imediato se deslocou para o local e flagrou o rapaz armado

Em entrevista, “F”, afirma que conviveu por 3 anos, com o acusado, por três meses viveram no mesmo teto, porém, diante das discussões e muitas brigas, ela resolveu terminar o noivado. Contudo, Felipe não aceitou o fim do relacionamento e iniciou uma sequência de ameaças. “Ele falou que ia me matar e se matar, se eu não ia ser dele não seria de mais ninguém”, recorda.

De acordo com “F”, ele já está namorando, mas não desiste dela, sempre tentando lhe fazer visitas, mas sempre terminam em confusão. O último episódio aconteceu no domingo (21), quando eles conversaram e decidiram cada um seguir o seu caminho. Entretanto, Felipe não aceitou e quebrou dois chips de celular da ex-noiva. “Ele já tem outra, mas não deixa eu viver a minha vida”, lamenta.

Diergue Felipe em entrevista alegou que jamais faria mal a sua ex-noiva, até por que ela a ama. Questionado sobre as acusações de agressão, ele negou, afirmando que nunca bateu na ex-noiva. Em relação a arma, Felipe afirma que comprou para se defender de pessoas que estavam lhe ameaçando, mas não explicou quem eram. Já referente a visita desta noite armado, ele diz não ter nenhuma intenção de matá-la. “Ontem foi aniversário dela, fui lá fazer uma visita, bati na porta, ela não abriu e fui embora”, argumenta.
Delegado

Segundo o delegado Jackson Silva, a Polícia Militar fez um grande bem para ambas as famílias, pois o desenrolar dessa história poderia ter sido trágica nesta noite. O policial, ainda informou que, diante do estado psicológico do acusado, ela estaria pronto para “matar” e se “matar”.

De acordo com o delegado, será arbitrada uma fiança em desfavor do preso da justiça, pelo porte ilegal de arma.